terça-feira, 11 de setembro de 2012

um adeus ao médico Dr Airton Monte

Um dia ele me disse: "mulher, vai se acostumando com a tua doidice! Vai escrever, vai criar as coisas...!

Airton Monte me ensinou a falar tal como a minha mãe à beira do fogão à lenha na Paraipaba:

"Esse negócio de pressão, depressão...colchete...Eu não tenho tempo pra isso!" e continua:

"A vida pra mim é como se fosse esta tapioca aqui ó! (mostra a massa na panela) eu vou só virando, virando, aí ...pronto! serve no prato) Aí, faço outra...Vou virando, virando,virando..."

meu agradecimento ao poeta, ao médico, ao homem e ao personagem AIRTON MONTE!

Um comentário:

  1. Pois fiquei sabendo agora... Sempre lia suas crônicas, no tempo em que assinávamos o jornal. Lembro de quando citava sua "doce Eufêmia" e seus "desdobramentos celulares". Faz parte de poéticas e divertidas lembranças... Até um dia, senhor das letras e elucubrações!

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